Ao contrário do que se pensa (especialmente em mercados de baixa), o mercado acionário não é um jogo de soma zero. Não o é porque uma posição comprada não necessariamente implica a existência de uma posição vendida. De um lado, há uma quantidade de ações (–E) de emissão da empresa e uma quantidade de posições (–V) vendidas a descoberto (sem que o vendedor possua a ação) enquanto que do outro lado há uma quantidade de posições compradas da ordem de +E +V. No caso das posições vendidas a descoberto podemos dizer que existe um jogo de soma zero, pois só o comprador ou só o vendedor sairá ganhando no final. O mesmo não acontece com uma posição comprada que teve como contrapartida alguém vendendo para reduzir ou zerar posições compradas. O vendedor a descoberto precisa recomprar as ações em algum momento (perdendo se a ação subir), mas quem vende para reduzir ou zerar posições não tem essa necessidade.
Os mercados de derivativos, ao contrário, são jogos de soma zero, já que uma posição comprada necessariamente implica a existência de uma posição vendida. Uma opção de compra só existe porque alguém a lançou, comprometendo-se a vender determinada quantidade de ações caso quem esteja com a opção de compra queira comprar as ações até a data acordada na opção (o que acontece se o preço de exercício for menor do que o preço da ação na data de exercício). Nesse caso, apenas um dos dois ganha.
Quando a bolsa sobe há um aumento na riqueza da sociedade (embora alguns possam ter perdido nesse processo) e quando a bolsa cai há uma redução na riqueza da sociedade (embora alguns possam ter ganho). Com derivativos, entretanto, a riqueza permanece a mesma independente do movimento do mercado. O ganho da existência de derivativos para a sociedade é a redução no risco. Nesse post falei de opções sobre ações, que diminuem a volatilidade dos ativos e, em uma operação específica, reduz o prejuízo máximo, mas limita o retorno máximo também. Entretanto o raciocínio desse post pode ser visto e explicado através de outros exemplos, como os contratos futuros de mercadorias, que ajudam os produtores a reduzir o risco de mercado dos produtos que vendem, permitindo-os planejar melhor as suas operações.
Os mercados de derivativos, ao contrário, são jogos de soma zero, já que uma posição comprada necessariamente implica a existência de uma posição vendida. Uma opção de compra só existe porque alguém a lançou, comprometendo-se a vender determinada quantidade de ações caso quem esteja com a opção de compra queira comprar as ações até a data acordada na opção (o que acontece se o preço de exercício for menor do que o preço da ação na data de exercício). Nesse caso, apenas um dos dois ganha.
Quando a bolsa sobe há um aumento na riqueza da sociedade (embora alguns possam ter perdido nesse processo) e quando a bolsa cai há uma redução na riqueza da sociedade (embora alguns possam ter ganho). Com derivativos, entretanto, a riqueza permanece a mesma independente do movimento do mercado. O ganho da existência de derivativos para a sociedade é a redução no risco. Nesse post falei de opções sobre ações, que diminuem a volatilidade dos ativos e, em uma operação específica, reduz o prejuízo máximo, mas limita o retorno máximo também. Entretanto o raciocínio desse post pode ser visto e explicado através de outros exemplos, como os contratos futuros de mercadorias, que ajudam os produtores a reduzir o risco de mercado dos produtos que vendem, permitindo-os planejar melhor as suas operações.
Esse era a dúvida que eu tinha "Quem é que paga esses ganhos" Zero-sum game é a resposta. Muito obrigado!
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