terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dinheiro e Magia


Hans Christoph Binswanger

Já escrevi uma resenha sobre o livro Economia em Pessoa, que mostra as relações entre um grande nome da Literatura com Economia. Outro livro dessa série informal, Dinheiro e Magia, é sobre Goethe e seu Fausto.

O livro procura traçar um paralelo entre o Fausto e temas econômicos, principalmente no que se refere ao dinheiro/à moeda. No prefácio à edição brasileira, Gustavo Franco faz um resumo do Fausto de Goethe e das origens do mito em torno da figura de Fausto, contando um pouco mais sobre as outras versões da obra. O prefácio não acrescenta muito ao tema principal do livro, mas é útil para que o leitor se familiarize com o enredo do Fausto e alguns dos temas tratados na obra.

Já na parte de Binswanger, o primeiro capítulo mostra a relação entre alquimia e economia no Fausto na medida em que tanto em um quanto no outro, há a busca pelo “ouro artificial”. Binswanger afirma que “todo aquele que não consegue compreender essa alquimia, a mensagem que Fausto transmite, não pode entender a dimensão colossal da economia moderna”. Verdade ou não, vamos procurar entender isso então.

Como Franco mencionou no prefácio, há um “Fausto histórico”, uma pessoa (doutor Fausto, em Freiburg, Alemanha) que diziam ser necromante e alquimista. Após estabelecer esse fato, Binswanger passa a explicar o que vem a ser a alquimia. O objetivo dos alquimistas era transformar metal comum em precioso (ouro), o chumbo sendo o preferido para tal finalidade. O chumbo está associado a Saturno/Cronos, deus do tempo. Logo, a transformação alquímica seria a conversão de um metal inferior associado à transitoriedade em metal precioso e símbolo do eterno. Na visão dos alquimistas, o ouro já está contido no chumbo e o trabalho do alquimista seria apenas o de “fazer crescer” o ouro no chumbo juntando os quatro elementos presentes no metal com a quinta-essência, a pedra filosofal. O processo seria a tentativa do homem de escapar do tempo enquanto ainda está nele, tentativa de triunfar sobre o tempo e conquistar o absoluto. Aquilo que demoraria eras para surgir poderia ser conseguido muito mais rapidamente graças à alquimia. O ouro por sua vez tem duas simbologias: a primeira seria o de ouro espiritual, sua busca sendo o caminho para a felicidade perpétua; no sentido material, o ouro também seria eterno por suas características físicas (confesso não saber até que ponto isso é verdadeiro) e seria utilizado tanto para a busca da juventude eterna e vida longa quanto para uso como dinheiro.

Essas duas metas do sentido material do ouro são os temas da parte 1 e da parte 2 do Fausto. Na primeira parte, há o rejuvenescimento e virilidade através da poção áurea, enquanto que na segunda parte há a criação de ouro artificial no sentido de dinheiro e da criação do papel-moeda.

Ao invés de ser um pacto, o que o Fausto na versão de Goethe faz é uma aposta com Mefistófeles. O demônio aposta que conseguirá chegar a um momento de tamanho prazer que desejará eternizá-lo. A primeira tentativa no Fausto 1 (o amor) fracassa, mas na parte 2 Fausto perde a sua aposta com a possibilidade de realizar o progresso econômico/tecnológico através do ouro artificial.

Hoje em dia, a alquimia como transformação de chumbo em ouro está abandonada, mas é notável o paralelismo entre transformar pedaços de papel pintados em algo extremamente valioso, ou seja, criar o papel-moeda a partir do nada (transformar substância sem valor em algo dotado de valor). O crescimento econômico vem do “esforço” humano, vem do trabalho, poupança (abstenção de consumo) e do progresso tecnológico (resultado de estudo e pesquisa). A “alquimia econômica” procura um método de eliminar o “esforço” e ter um “crescimento contínuo na produção sem aumento correspondente do esforço despendido” através da “magia”.

O processo de criação de ouro envolve a junção do mercúrio filosofal e do enxofre filosofal, elementos associados respectivamente com água e fogo. O primeiro estágio no processo econômico, a criação de moeda, literalmente cria “liquidez” e são facilmente colocadas em circulação, sendo mais fáceis de manipular e de produzir do que moedas. Papel-moeda por si só não representa riqueza, sendo necessário um segundo elemento obtido na parte seguinte do processo, o enxofre filosofal sendo o patrimônio no sentido de “dominum” “a norma de propriedade da lei romana, que assegura ao proprietário o direito de tratar sua propriedade como bem entender”. Isso representa um passo para a materialização do papel-moeda em riqueza, ou a alquímica solidificação pelo enxofre sobre o mercúrio líquido. O processo alquímico é finalizado com o sal filosofal na forma de capital real utilizado na produção junção dos dois elementos anteriores. O deus Mercúrio era associado a diversas atividades, incluindo alquimia e comércio, e o mercúrio passa a representar o comércio; o enxofre, associado ao fogo, é a energia; e o sal é o que completa o ciclo ao solidificar o papel-moeda e a propriedade em ativos reais.

O resultado é a obra máxima de extrair valor do que só tem valor em potencial, como extrair ouro de um material que supostamente possuía o ouro em potencial. A tese do autor é a de que o Fausto de Goethe mostra outros fatores além do “esforço humano” (trabalho, poupança, estudo e pesquisa) atuando na economia, de acordo com a “magia” no paralelismo com os elementos alquímicos: papel-moeda, legitimação dessa moeda, paixões humanas relacionadas com a propriedade, multiplicação de velocidade e expansão das forças de produção pela energia não humana. A junção de todos esses elementos permite a manipulação da natureza e a criação de valor a partir do que não tinha valor em si mesmo. Emissão de moeda é necessária nesse processo (atuando em seu começo), mas, para que não redunde em inflação de preços, a moeda deve ser posta em circulação por meio de valores reais gerados na indústria e no comércio. Aos elementos do crescimento econômico mencionados anteriormente, acrescente-se o processo “alquímico” de transformação da natureza e destas em dinheiro. O resultado do processo alquímico-econômico é a “obra máxima”, o crescimento econômico, a criação de riqueza a partir do que não tinha valor monetário por uma junção de esforço humano e “magia”. O que Goethe descreve é a expansão econômica ocasionada pela Revolução Industrial, que de fato poderia ser denominada de “mágica” pois operou de maneira como nunca antes, embora hoje não haja nada de sobrenatural nesse processo. No final do Fausto, a personagem não encontra a felicidade no amor (na primeira parte), e sim na execução de seus atos econômicos como empreendedor.

Apesar do lado positivo do crescimento econômico, o autor nota três desconfortos do progresso conforme expressos no Fausto: a destruição da beleza, os perigos da tecnologia e a apreensão com as incertezas inerentes ao futuro. Como Binswanger nota e Franco analisaria no posfácio, o desenvolvimento econômico, a inovação e o progresso tecnológico, são de natureza ambivalente, com aspectos positivos e negativos. A própria emissão de papel-moeda sem lastro em ouro é uma dessas inovações ambivalentes, servindo como “processo alquímico”, mas que pode resultar em inflação ou hiperinflação com todas as suas consequências econômicas negativas, ponto que Binswanger deixa de enfatizar, mas que Franco retoma no posfácio.

A segunda parte do livro tem como tema a conquista do tempo. Na primeira parte, já foi mencionado o objetivo da alquimia de vencer a transitoriedade. No Fausto, o domínio do tempo se dá de três possíveis modos: pelo caminho da ciência, da arte ou da economia. O primeiro, representado na obra pela criação do Homúnculo, remete ao passado e a busca por declarações atemporais e normas eternas, recuando em busca da “causa da causa” até a fonte primordial de tudo. O caminho da arte é descrito na invocação de Helena de Troia, que na obra representa a arte e a beleza (objeto de busca na arte), ambas não envelhecendo e pairando acima do tempo, podendo ser trazida ao presente pela percepção do amante da arte. Tanto o Homúnculo quanto Helena representam também um ato alquímico de criação a partir do nada, arte e ciência seguindo semelhante processo. A pedra filosofal da ciência é a norma cientificamente verdadeira e válida para sempre, a da arte é a forma que cria imagens a partir da experiência e que pode ser evocada a qualquer momento e a da economia, como visto, é o capital-dinheiro por meio do qual o material pode ser transformado em dinheiro; o dinheiro é atemporal porque não é usado, mas não consumido. O foco da economia é o futuro e se funde com a ciência, mas desloca a arte. Como se sabe hoje, o valor dos projetos e dos empreendimentos vêm da antecipação dos ganhos futuros e são representados por valores no presente. A economia triunfa sobre o tempo, mas apenas temporariamente e a vitória tendo que ser renovada continuamente. “O dinheiro é (...) uma ordem para o futuro”, sendo possível consumir o futuro no presente ou ganhar dinheiro no presente através do futuro. A cada momento o futuro é perdido na economia e é necessária a constante expansão – a obra máxima do processo alquímico-econômico. Bem ou mal, a questão econômica deixou de ser a mera subsistência e passou a ser a busca pela satisfação das necessidades humanas expansíveis incessantemente pela fantasia humana e os modos de vida mais simples se tornam um obstáculo, como na parte do Fausto que trata de Filemôn e Baucis.

Na última parte, Binswanger analisa a relação entre as ideias e Goethe e os economistas da época. Começa ressaltando a autoridade de Goethe em tratar do assunto por ter analisado a questão em seus escritos filosóficos, por ter tido contato com diversos autores da época (como Adam Smith) e por ter trabalhado na corte de Weimar com assuntos econômicos de estado. Goethe defendia uma harmonização entre propriedade e posse comum, via com simpatia o progresso tecnológico e grandes projetos (como do Canal do Panamá), mas também estava atento para os perigos da tecnologia e, diferente de outros pensadores, atribua ao papel-moeda uma importância central no crescimento econômico, como visto no restante do livro.

No posfácio, Gustavo Franco expõe a sua visão sobre o livro em três tópicos: a influência de enredos mitológicos como o de Prometeus no Fausto; o papel-moeda e seu impacto na economia; e o modelo “fáustico” de desenvolvimento. Muitas das observações já estão incluídas em partes anteriores dessa resenha. O destaque do posfácio fica para o final, onde Franco nota que no Brasil há o “homem cordial” ao invés do “homem fáustico”.

Em suma, Dinheiro e Magia é muito interessante e pode ser especialmente proveitoso para quem já leu o Fausto, que também pode ser melhor lido depois de conferir a obra de Binswanger. Não é uma leitura das mais fáceis, mas vale a pena.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Efetividade de classes de ativos em proteger contra riscos

(The Effectiveness of Asset Classes in Hedgind Risk)
Luis Garcia-Feijoo, Gerald R. Jensen e Robert R. Johnson.
Journal of Portfolio Management. Primavera. 2012.

O artigo de Garcia-Feijoo e colaboradores analisa a efetividade de classes de diversos ativos em proteger a carteira de Investimentos contra flutuações do mercado, quedas extremas e inflação.

Foram analisados e comparadas diversas classes de ativos, incluindo: Ações americanas (carteira ponderada por valor da CRSP), títulos de renda fixa americanos (Barclays Capital U.S. Aggregate Bond Index), imóveis americanos (FTSE/NAREIT), ações de países estrangeiros (MSCI), ações de países desenvolvidos (EAFE), commodities (S&P GSCI e suas subdivisões), ouro e letras do tesouro americano de três meses (representando ativos de money market). O período de análise é 1970-2010.

Nas estatísticas descritivas, ações de mercados emergentes possuem o maior retorno médio (1,35% a.m.), commodities energéticas o maior desvio-padrão (9,25% mensalizado) e também o pior desempenho nos 5% piores meses (-13,15%). Analisando as correlações, ações possuem alta correlação com ações estrangeiras (de países emergentes ou desenvolvidos), que se elevou na segunda metade do período. O potencial de diversificação de commodities é melhor, a maioria não tendo correlação estatisticamente diferente de zero, exceto metais, com uma correlação de 0,27. Como aconteceu com ações estrangeiras, a correlação com commodities aumenta no segundo período. Imóveis possuem uma correlação elevada, diferente de ouro e títulos de renda fixa. Analisando as correlações com títulos de renda fixa, não há nenhuma classe de ativo altamente correlacionada.

A próxima questão é quanto à proteção contra retornos extremos (5% melhores ou piores) no mercado acionário ou de renda fixa. A análise é feita com uma regressão entre os retornos das ações/renda fixa com os retornos de cada classe de ativo (analisadas individualmente), mais duas variáveis dummy com valor 1 caso as ações/renda fixa estejam no pior ou melhor momento. O ideal é que o coeficiente associada à dummy para a hipótese das ações estarem com o pior desempenho seja positivo, ou seja, quando as ações ou títulos de renda fixa estejam se desvalorizando mais, o ativo alternativo tenha retornos positivos para compensar as perdas. Para ações, como ocorre com movimentos de mercado em geral, ações estrangeiras não são uma boa proteção para ações americanas, caindo mais do que o esperado quando as ações têm o pior desempenho. Não há nenhuma relação significativa para as commodities, indicando que commodities, ouro e imóveis podem ao menos não piorar o desempenho da carteira no pior momento possível, quando as ações estão despencando. Imóveis, por outro lado, contribuem para perdas na carteira em momentos de mercado acionário em queda forte. Títulos de renda fixa, por outro lado, contribuem para diminuir as perdas, tendo desempenho melhor do que o esperado nos piores momentos do mercado acionário. Os resultados são confirmados com outra análise, a frequência com que a classe de ativo e as ações estão simultaneamente tendo o pior desempenho, maior para ações estrangeiras e imóveis, menor para commodities, ouro e renda fixa.

Para títulos de renda fixa, os resultados analisando apenas o comportamento nos piores momentos não são muito significativos no sentido estatístico.

Para finalizar, os autores examinaram o potencial de proteção contra inflação. Seguindo Jensen e Moorman (2010), os autores separam os períodos em inflacionários e não-inflacionários. A questão é sobre como é a correlação entre ações e renda fixa nos dois períodos. As correlações entre ações e commodities e ouro não são estatisticamente diferentes de zero ou são muito baixas durante períodos inflacionários, mas há uma correlação mais considerável em períodos não-inflacionários para metais e energia. Ações estrangeiras e imóveis possuem uma correlação alta com ações nos dois períodos. Para renda fixa, o resultado mais interessante é que há correlação modestamente negativa com metais preciosos em períodos inflacionários, e modestamente positiva quando a inflação é baixa.

Em suma, commodities, ouro e renda fixa servem como proteção contra movimentos adversos e extremos no mercado acionário. Os resultados são menos fortes para commodities metálicas (em geral) e energéticas (nos piores momentos) e são melhores durante períodos inflacionários. Para títulos de renda fixa, imóveis não são uma boa proteção, mas títulos de curto prazo e ações americanas sim.

domingo, 19 de agosto de 2012

A semana (11-19/08)

Economia




Privatização sem mercado – “E se tudo der errado, não se enganem, a culpa será do mercado, do capitalismo, e da privatização concessão.” True Story.






Fascinating Photos of Abandoned Olympic Sites Around the World – O fantástico legado que nos aguarda após os “mega eventos” no Brasil.


Gray State – Quando sair (se sair), assista antes que se torne realidade. HT: Libertatum.



Resenhas de livros



Mais livros
Saíram versões em português de dois Daniéis (esse é o plural de Daniel?), Beauty Pays do Hammermesh e do Think Fast and Slow do Kahneman.

Off-topic
Peer fortress: The scientific battlefield – “The reviewer is a spy!”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A semana (21/07-10/08)

Finanças
Para que serve um acionista? – Tirando o uso confuso do termo “empresa” e a afirmação de que acionista não é dono da empresa (utilizando como argumento o fato da empresa ser de responsabilidade limitada), é um artigo interessante sobre governança. Ver também comentário de Renato Chaves.

Hang the Short Sellers? – Como em toda a crise, botam a culpa nos vendedores a descoberto.

Para BTG, OGX deve dobrar peso no índice – O peso da OGXP não vai dobrar, vai voltar ao que era na última revisão.

Stocks Are Dead – "If an economy's GDP could only provide 3.5% more goods and services per year, then how could one segment (stockholders) so consistently profit at the expense of the others (lenders, laborers and government)?" Não há e nem deveria haver nenhuma relação entre crescimento da economia e retorno de Investimentos. O retorno sobre ativos financeiros como títulos de renda fixa e ações provêm do crescimento nos fluxos de caixa e no desconto do valor presente. Seria impossível projetar perpetuamente um crescimento de lucros que supere o crescimento da economia, mas essa é apenas uma parte do retorno das ações. Seria possível inclusive um ativo ter retorno de 50% a.a. para sempre. Suponha que a ação ou o título distribua $ 1 em rendimentos, que esses rendimentos não cresçam e que o preço seja de $ 2. Dessa forma, o retorno será sempre de 50%. Não há nenhuma insustentabilidade na distribuição desses rendimentos. A impossibilidade dessa situação é que nenhum emissor aceitaria fornecer tal taxa, e é de se suspeitar de quem se disponha a esse papel.


Economia




Economists Idea Bag Seems Empty – “Krugman got his Nobel Prize for a mathematically elegant model of international trade. There was no new, true and important insight of that model, it was merely an elegant rationalization of some stylized facts that has zero predictive power and is 99% orthogonal to anything he himself actually discusses about economics. I glad to see he sees the pointlessness of such parochial models. Will he give back his Nobel Prize?”



O sonho do duplo 25% do PIB – E a carga tributária seria de quanto? 70%? 80%?

Dez conclusões falaciosas da ideologia dominante – Na parte após a lista das conclusões, a parte mais importante, na minha opinião: “Eles [os progressistas] veem o estado como uma instituição benevolente, bem intencionada, suficientemente capacitada e corretamente motivada para corrigir absolutamente qualquer problema econômico e social.”










Liberdades Individuais



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mensais: Brasil (jul/12)

Índices Brasileiros
Índice; 60 meses; Ano; 12 meses
Ibovespa; 3,53%; -1,16%; -4,63%
IBX 50; 7,57%; 1,38%; 0,51%
IBX; 15,43%; 3,66%; 3,67%
ISE; 39,62%; 14,02%; 15,98%
IEE; 103,74%; 6,92%; 17,91%
IBRA; -; 4,86%; 4,92%
ICO2; -; 6,56%; 10,90%
INDX; 12,17%; 5,96%; 13,80%
Consumo; 74,77%; 16,66%; 29,59%
IFNC; -; 4,99%; 12,45%
UTIL; -; 17,59%; 33,08%
Imobiliário; -; 6,01%; -6,81%
IMAT; -; 0,75%; -8,71%
IVBX2; 21,17%; 13,85%; 13,83%
IGC; 12,71%; 7,55%; 6,94%
ITAG; 11,55%; 7,60%; 9,90%
Small Cap; -; 10,00%; 2,72%
IGC Trade; -; 6,18%; 5,39%
Mid Large Cap; -; 4,33%; 5,29%
IDIV; -; 14,70%; 32,02%

Comparações
Indicador; Desvio-padrão; Correlação IBOV; Retorno 60 meses; Retorno 12 meses
IBOV; 7,17%; 100%; -3,53%; -4,63%
Ouro; 5,93%; -18,77%; 156,04%; 20,45%
Dólar; 5,21%; -69,58%; 9,18%; 31,72%

Ibovespa x CDI
Janela; IBOV- CDI
12 meses; -13,50% a.a.
5 anos; -9,04% a.a.
10 anos; 4,31% a.a.

Ibovespa:
Maiores altas (2012):
SBSP3: 75,02%
CMIG4: 53,21%
UGPA3: 52,92%
NATU3: 52,49%
CIEL3: 51,79%

Altas: 38/67

Maiores altas (12 meses)
SBSP3: 96,67%
UGPA3: 79,76%
CMIG4: 79,12%
KLBN4: 77,93%
AMBV4: 77,37%

Altas: 37/67

Maiores baixas (2012)
OGXP3: -58,52%
USIM3: -51,69%
ELPL4: -41,18%
PDGR3: -40,50%
RSID3: -39,61%

Maiores Baixas (12 meses)
GFSA3: -66,53%
USIM3: -60,92%
RSID3: -58,53%
PDGR3: -57,19%
OGXP3: -56,27%

Amostra de 200 ações:
Maiores altas em 5 anos
TELB4: 1.878,01%
HGTX3: 1.228,70%
CRUZ3: 365,46%
TAEE11: 327,99%
AMBV4: 272,08%

Maiores baixas 5 anos
VAGR3: -96,18%
KEPL3: -94,00%
VIVR3: -92,93%
LUPA3: -91,60%
BTOW3: -91,34%

Maiores sequências (179 ações)
Alta: SCAR3 (7 meses)
Baixa: AELP3 (8 meses)

Datas
06/08: 15 anos de listagem da Klabin
08/08: 15 anos de listagem da Tam (que, portanto, não é IPO recente)
08/08: C.K. Prahalad (1941-2010)
11/08: 20 anos de listagem da Fosfértil (atual Vale Fertilizantes)
12/08: 104 anos de fundação da Conservas Oderich
17/08: 5 anos da IPO da Cosan Limited
24/08: Harry Markowitz (1927-)
28/08: 40 anos de fundação da Comgás
28/08: 25 anos de fundação da Odontoprev
30/08: 100 anos de fundação da Nadir Figueiredo
30/08: Warren Buffett (1930-)

Fontes:
Bovespa.com.br
Economatica
Infomoney

Mensais: Índices Internacionais (jul/12)

Maiores altas (mês)
Dinamarca: 8,54%
Ucrânia: 8,34%
Bulgária: 7,03%
Nigéria: 6,77%
Emirados Árabes: 6,61%

Ibovespa: 27º lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 62/103

Maiores altas (ano)
Egito: 34,24%
Paquistão: 28,46%
Nepal: 26,89%
Turquia: 24,40%
Dinamarca: 24,1%

Ibovespa: 68º lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 62/102

Maiores altas (12 meses)
Panamá: 30,52%
Tunísia: 21,94%
Malawi: 21,15%
Paquistão: 19,58%
Filipinas: 17,85%

Ibovespa: 46º Lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 29/102

Maiores altas (12 meses, em dólar)
Irlanda: 31,26%
Panamá: 30,52%
Filipinas: 19,07%
Tanzânia: 13,40%
Paquistão: 9,12%

Essa é a provável lista das cinco maiores altas. Verifico o rendimento em dólar apenas das maiores altas até que a maior alta em dólar seja superior ao rendimento nominal do próximo da lista.

A Venezuela fica fora das listas por conta de seu câmbio artificialmente fixo (ver aqui). Suspeito que o Irã tenha problema parecido (câmbio artificial e falta de dólares), mas não tenho como confirmar isso.

Ibovespa em dólar: -34,12%

Maiores altas (Dez/07)
Paquistão: 430,88%
Irã: 151,71%
Mongólia: 100,67%
Tunísia: 100,43%
Sri Lanka: 94,60%

Ibovespa: 29ª maior alta
Altas: 22/88

Maiores baixas (mês)
Chipre: -17,38%
Bangladesh: -9,05%
Montenegro: -6,07%
Macedônia: -5,59%
China: -5,47%

Maiores baixas (ano)
Chipre: -58,37%
Ucrânia: -26,56%
Bangladesh: -20,69%
Espanha: -20,65%
Sri Lanka: -18,60%

Maiores baixas (12 meses)
Chipre: -79,31%
Ucrânia: -56,12%
Grécia: -53,19%
Sérvia: -38,87%
Cazaquistão: -38,43%

Maiores baixas (5 anos)
Islândia: -88,91%
Grécia: -88,44%
Bulgária: -82,26%
Sérvia: -81,22%
Bermudas: -78,11%

Maiores sequências:
Altas: Quênia (8 meses)
Baixas: Marrocos, Sérvia e Taiwan (5 meses)

Desvio-padrão (mensal)
S&P 500: 5,47%
Brasil: 7,17%
Rússia: 12,02%
Índia: 8,63%
China: 9,32%

Fontes:
Bloomberg
Sites das bolsas de valores
Yahoo Finance

Mensais: IPO (jul/12)

Serão consideradas as ofertas:
* Ocorridas a menos de 5 anos
* Que sejam realmente ofertas públicas iniciais
* Que ainda sejam negociadas, excluídas as que foram incorporadas por outras empresas.
* As ofertas dos últimos 12 meses foram desconsideradas por serem muito recentes

Taxa a.m. Retorno desde o primeiro dia de negociações expresso em meses.
IBOV a.m. Retorno do Ibovespa desde o primeiro dia de negociações do ativo
Ganho s/ Ibov: Taxa a.m. – IBOV a.m.

5 maiores altas relativas ao Ibovespa
Ação; Taxa a.m.; IBOV a.m.; Ganho s/ IBOV
RADL3; 4,37%; -1,11%; 5,48%
MPLU3; 4,42%; -0,84%; 5,25%
ABRE11; 3,74%; -0,72%; 4,46%
MILS3; 3,38%; -0,90%; 4,28%
ARZZ3: 3,07%; -1,14%; 4,22%

5 maiores baixas relativas ao Ibovespa
Ação; Taxa a.m.; IBOV a.m.; Ganho s/ IBOV
MILK1; -12,23%; -0,33%; -11,90%
HRTP3; -7,23%; -1,17%; -6,06%
AGEN11; -6,07%; -0,24%; -5,83%
GQEP3: -4,17%; -0,95%; -3,22%
OSXB3: -3,44%; -0,85%; -2,59%

35/48 ações estão com ganhos relativos (72,92%)

30/48 ações estão com ganhos absolutos (62,50%)