sábado, 29 de dezembro de 2012

A natureza da firma

Ronald Coase
Economica. Volume 4. Edição 16. 1937.

Ronald Coase, que completa hoje 102 anos, é um dos economistas vivos mais influentes. O livro “The Firm, The Market and the Law” reúne alguns dos principais artigos de Coase. O mais conhecido é o “The Nature of Firm”, que procura examinar a razão de existência das empresas.

No começo do artigo, Coase escreve sobre a importância de se definir exatamente as premissas das quais os economistas partem, o ideal sendo que o conjunto de premissas deve ser gerenciável e realista, mas nem sempre é possível obter simultaneamente as duas características.

Coase começa a analisar a empresa a partir do sistema econômico como um todo, regido pelo sistema de preços. Longe de criticar, inicialmente Coase apenas observa que o sistema de preços não descreve o que acontece dentro de uma empresa e que há outro tipo de planejamento econômico envolvido. No mercado, um fator A que tem preços diferentes em X e Y move-se do mais barato para o mais caro até que a diferença de preços seja nula. Mas, dentro da empresa, um empregado não muda do departamento X para o Y movido por preços, e sim porque alguém ordenou que assim o fizesse; a lógica pode até ser parecida, alocar recursos onde eles são mais necessários tirando de onde são menos necessários, mas o mecanismo é totalmente diferente. Algo mais além do que preços coordena a utilização dos fatores de produção, que é o empreendedor. Entre empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas, os preços acabam coordenando consumo e produção, mas se os preços pudessem realizar a alocação de recursos de maneira perfeita, para que existiriam empresas e para que existiriam empreendedores para realizar a coordenação dentro da empresa? Por que para algumas questões a coordenação por preços é melhor e por que a coordenação do empreendedor é melhor em outros? Voltando à questão das premissas, Coase afirma que a teoria de sua época partia de diferentes premissas para os dois casos e ele procurou um conjunto único para explicar as questões que colocou.

O elemento que Coase julga essencial para entender a questão é a ideia de custos de transação, embora ele não tenha utilizado esse termo. Esse seria o custo de se acessar o mecanismo de preços e de negociar e concluir negociações contratuais. Ao invés de realizar uma série de contratos, o empreendedor firma um contrato, estabelecendo dentro dele os limites para a coordenação pelo empreendedor. Um contrato de trabalho, por exemplo, estabelece os direitos e obrigações do empregador, que poderá exigir do funcionário o que desejar dentro desses limites. O uso de empresas para coordenação a alocação de recursos também permite o estabelecimento de contratos de longo prazo, que só seria possível através do mecanismo de preços a um custo mais elevado.

Dessa forma, realizar operações de mercado custa algo e o empreendedor é capaz de substituir parte dessas transações por negociações menos frequentes e de mais longo prazo e coordenar os recursos obtidos dessa forma. Assim, “a firma consiste no sistema de relações que veem a existir quando a direção dos recursos é dependente de um empreendedor”. Mais atividades são combinadas pelo empreendedor já que ele é capaz de economizar em custos de transação ao realizar essa integração. E quanto mais transações são organizadas pelo empreendedor, maior o tamanho da firma. A pergunta que passa a existir agora é a inversa: por que as empresas não crescem indefinidamente até ocuparem todas as transações? Por que há trocas de mercado que não ocorram apenas através de empresas?

A resposta para essas perguntas também está na questão dos custos de transação e nos retornos decrescentes para a atividade de gerenciamento ou para a função empreendedora. Conforme aumenta o tamanho da empresa, o custo para se organizar uma atividade internamente aumenta e chega um momento em que se iguala ao custo de se realizar essa atividade através de transações de mercado. É interessante notar que se uma empresa A deseja deixar de transacionar com uma empresa B que realiza uma atividade da qual precise (integração vertical), terá que realizar todas as atividades de B, o que é muito caro e fica cada vez mais caro conforme o número de “empresas B” são substituídas. Ainda há o caso onde a atividade empreendedora vai se tornando tão complexa que os erros do empreendedor vão aumentando, de forma que seria desejável contratar uma atividade (talvez as mais sujeitas a erro) de uma parte externa. Por fim, quanto maior o tamanho da empresa, mais difícil é coordenar as atividades que estão mais distantes geograficamente. Inovações que permitam reduzir esses custos de gerenciamento, como melhorias nas comunicações, permitem que a empresa possa se tornar maior.

Dessa forma, chega-se a uma visão sobre a utilidade das empresas que é tanto realista quanto gerenciável. A partir dessas ideias, é possível ter uma compreensão muito melhor de como funciona uma empresa e esse artigo de Coase, escrito em 1937, viria a influenciar gerações de economistas.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Economia em uma única lição (pt 2)

(Continuação da resenha do livro Economia numa única lição de Henry Hazlitt. Ver parte 1).

A próxima manipulação (capítulo dezessete) é no sentido de reduzir os preços a um patamar inferior ao que vigoraria sem intervenções. As consequências naturais são fáceis de prever, que são o aumento na quantidade demandada e uma redução na quantidade ofertada, resultando em escassez. Para resolver o problema que o próprio governo criou, há: 1) Introdução de racionamento para evitar que um consumidor mais rico compre mais e deixe menos para os demais; 2) e 3) Controle de preços de custos e tabelamento universal (ou seja, estendendo o problema causado pela primeira manipulação para diversos mercados); 4) Subsídios para os produtores (e os problemas já analisados alhures). Seja qual for a solução, é impossível que a imposição de preços máximos em um produto deixe de afetar todos os demais preços da economia, já que há a questão de produtos complementares e substitutos. O mercado negro acaba dominando a economia, mas seu êxito também traz consequências negativas, como a ocupação do mercado negro por empresas desonestas (pense na máfia ou no tráfico). Hazlitt termina o capítulo notando o trágico efeito da democracia populista: é possível favorecer vários grupos conseguindo apoio de 50% mais um voto a cada vez e com várias rodadas de favorecimentos prejudicar 100% das pessoas.

O capítulo dezoito analisa as políticas de controles de aluguéis, com as já clássicas consequências de aumento na demanda por espaço, falta de construções novas e deterioração urbana. Os burocratas tentam consertar o problema que eles próprio criaram (mas que botam culpa no mercado), retirando os imóveis de luxo da restrição, já que os ricos podem pagar aluguéis mais caros (o que aumenta a oferta de imóveis de luxo) e construção de moradias por parte do governo ou subsídios (com as consequências vistas nos capítulos anteriores).

Hazlitt discute a questão do salário mínimo no capítulo dezenove, que serve de uma ponte entre a parte sobre intervenção nos preços e a questão dos níveis salariais. O que se vê é que os trabalhadores não receberão salários abaixo de um mínimo; o que não se via (hoje é mais claro para quem teve pelo menos Introdução à Economia, estudo por conta ou pensou minimamente no assunto) é que os empregadores deixarão de fazer ofertas por trabalhos que valham menos do que esse mínimo, resultando em desemprego. A intervenção da intervenção é subsidiar desemprego, o que distorce os incentivos e faz com que o critério de decisão dos trabalhadores seja a diferença entre o salário e o seguro-desemprego. A melhor forma de elevar salários é através do aumento na produtividade do trabalho, o que aumenta a geração de riquezas e por consequência dos salários.

Os sindicatos são tema do capítulo vinte, Hazlitt argumentando que o sucesso em aumentar artificialmente os salários tem como consequência redução no emprego e repasse de maiores custos aos consumidores. Mesmo que não haja repasse e o aumento seja pago pelos lucros que iriam ao empregador, isso também terá consequências negativas como menores investimentos. O autor não nega que os sindicatos possam desempenhar um papel importante, desde que aja como uma associação livre (ou seja, sem intervenção do governo) entre trabalhadores. Os efeitos negativos não se dão apenas com aumentos salariais para um grupo, redução nos salários reais para um segundo grupo e desemprego para um terceiro. A pressão política para adoção de leis coercitivas supostamente para beneficiar os trabalhadores também podem vir a ter efeitos negativos na produtividade. Tocando nesse tema, a melhor parte do capítulo é quando Hazlitt atribiu ao aumento da produtividade, não ao surgimento dos sindicatos, a responsabilidade pelos aumentos salariais ao longo da história (aumentos esses que não produzem consequências negativas, sendo apenas uma consequência da prosperidade).

No capítulo vinte e um, Hazlitt discute a teoria de que os salários deveriam ser suficientes para que os trabalhadores possam recomprar os produtos que produzem. A primeira questão é que isso criaria um problema de desalinhamento de salários dentro de uma mesma indústria onde as empresas cobrem preços diferentes, além da dificuldade em se determinar qual deveria ser o nível. O que os proponentes querem é elevar salários para um nível acima do que seria definido na livre negociação entre empregadores e trabalhadores. As consequências são basicamente as mesmas já analisadas nos capítulos anteriores (desemprego, aumento de preços etc.). Por último, o poder de consumo não vem apenas dos salários, mas dos dividendos dos proprietários, e não há e nem deveria haver nenhuma regra análoga para a recompra dos produtos por parte dos donos das empresas.

Todas essas intervenções no mercado de trabalho para (supostamente) beneficiar os trabalhadores apenas ilustram a lição única de Hazlitt: observa-se apenas as consequências imediatas para um grupo, ignoram-se os efeitos de longo prazo e os impactos em outros grupos. Os melhores níveis salariais e de lucros são aqueles que permitem o melhor emprego dos recursos para aumentar a produtividade e propiciar o ganho de bem-estar que isso causa.

 Os lucros são tema do capítulo vinte e três. Os lucros complementam os preços ao indicarem quais são os artigos que devem ser produzidos e também quais são as maneiras mais eficientes de produzir.  O capítulo vinte e quatro analisa um fator que afeta a maioria das questões anteriores, a inflação (ou seja, emissão de dinheiro seguida de aumento nos preços), que Hazlitt pediu para várias vezes ser ignorada, já que não afetaria a conclusão dos argumentos. A primeira observação é que a emissão de dinheiro para financiar determinado gasto público certamente beneficia um grupo (o que receberá primeiro o dinheiro), mas prejudica outras pessoas que receberão o dinheiro mais tardiamente. Hazlitt alerta sobre as dificuldades em se lidar com a inflação, já que haverá uma pressão contínua pelos grupos beneficiados por mais inflação, já que é impossível de se prever como os preços reagirão com aumentos na quantidade de dinheiro e porque as pessoas passarão a duvidar da qualidade do dinheiro após períodos inflacionários. A inflação (o ópio do povo, na definição de Hazlitt) é um processo ilusório que faz com que as pessoas ao menos inicialmente pensem estarem mais ricas ou que consomem mais, distorce preços e custos relativos e abre mais uma forma de arrecadação ao permitir que o governo gaste com recursos aparentemente surgidos do nada. Essa é a pior forma de arrecadação, segundo Hazlitt, por ser incontrolável a forma como prejudica as pessoas. Em última análise, a inflação é um tributo que desencoraja poupança, incentiva o comportamento de curto prazo e desestabiliza a economia, podendo levar (como já levou) ao totalitarismo.

No capítulo vinte e cinco, a última aplicação da Lição, sobre a importância da poupança. A frugalidade e a previdência são comportamentos dados como virtuosos, exceto no campo econômico, onde o perdulário é visto como o herói. Hazlitt retoma os argumentos de Bastiat a esse respeito, mas reforça a importância da poupança para a acumulação de capital e o investimento produtivo e da taxa de juros como o preço do dinheiro. Analisa também o “temor psicótico” pelas taxas de juros excessivas e as políticas de redução artificial no preço do dinheiro que resultarão em menor oferta de dinheiro para ser emprestado. Critica também a ideia irreal de um problema de entesouramento e a noção de “excesso de capital”, que só aconteceria se todas as empresas operassem na máxima eficiência alcançável e todos os países possuíssem o mesmo nível de desenvolvimento.

O livro não é de difícil leitura ou compreensão. Porém, passado mais de sessenta anos da publicação de sua primeira edição, não só essas falácias não foram desacreditadas como se tornaram maiores. Não é difícil encontrar defesas (algumas bem sofisticadas) de controle de preços por parte do governo ou críticas ao lucro ou à poupança. Observando-se o estado atual de coisas, é nítido que o liberalismo perdeu a batalha no campo das ideias e o intervencionismo ganhou (o Brasil em 2012 é uma prova cabal disso). Causa pessimismo constatar que essa “guerra” foi travada por grandes nomes como o próprio Hazlitt, além de Mises, Friedman e outros que já se foram. Só podemos esperar que a geração atual esteja a altura do desafio.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O bimestre (nov e dez/12)

Primeiro de tudo, peço desculpa pela falta de textos nesse mês. Estou com uma série de outros projetos em andamento (inclusive relacionados com o blog) e tive que deixar o blog de lado por um tempo. Amanhã, continuação da resenha do “Economia em uma Única Lição” e dia 29 espero escrever resumo do artigo “A Natureza da Firma” de Ronald Coase.

Finanças
Taking the long view – Reportagem da The Economist sobre o objetivo de maximizar o valor ao acionista. Do lado contrário, os suspeitos e as ideias de sempre. E a conclusão da publicação é “mend it; don’t end it”. E é incrível como ainda igualam “maximizar o valor ao acionista” a “maximizar o preço da ação”.




Buffett Math – John Cochrane também tira uma casquinha de Buffett.


Vamos banir os lucros! – Quando discuto o objetivo das empresas, o faço da forma mais racional e razoável possível. Mas o problema maior é de mentalidade, mesmo para quem busca se opor a lucros de forma racional, e é isso que o vídeo acaba mostrando.



The 107-Year-Old Stock Picker – Interessante reportagem sobre Irving Kahn.

The best advice I ever got por Eugene Fama.

An Experienced View on Markets and Investing – E falando em Fama, entrevista para uma edição futura da Financial Analysts.

Economia



Nova rodada de afrouxamento nos EUA está na pauta – Certamente que no QE23 quando os EUA retomarem um crescimento mais considerável vão dizer que o Fed salvou a economia americana.





Recordações de um Brasil socialista – Excelente assunto! Algum dia vou pesquisar um pouco sobre o tema nos arquivos do Estadão.

Liberdades Individuais



SP: deputados aprovam lei que veta venda de lanche com brinquedo – Acho que seria possível vender o brinquedo e dar lanche de presente.

Outros assuntos
Women as Academic Authors, 1665-2010 – Participação das mulheres na publicação de trabalhos acadêmicos de 1665 a 2010.



Tweet do bimestre
@AlexSchwartsman: “Definição de insanidade: repetir o mesmo experimento e esperar resultados diferentes http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,contra-pib-fraco-governo-prorroga-programa-de-incentivo-a-investimento,137097,0.htm”

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mensais: Brasil (nov/12)

Primeiro, desculpe pelo enorme atraso e pela falta de outros tipos de postagem. Ainda essa semana, uma lista de links (que deveria ser semanal, e dessa vez passou de um mês) e a continuação da resenha do “Economia em uma única lição”.

Índices Brasileiros
Índice; 60 meses; Ano; 12 meses
Ibovespa; -8,78%; 1,27%; 1,05%
IBX 50; -8,49%%; 4,59%; 5,62%
IBX; -0,17%; 6,47%; 8,09%
ISE; 18,97%; 14,07%; 18,23%
IEE; 59,88%; -15,63%; -7,99%
IBRA; 4,95%; 8,29%; 10,05%
ICO2; -; 11,25%; 14,50%
INDX; 16,70%; 21,89%; 24,70%
Consumo; 106,49%; 36,44%; 40,60%
IFNC; 29,54%; 9,14%; 13,66%
UTIL; 64,10%; -8,57%; 0,34%
Imobiliário; -; 18,56%; 12,12%
IMAT; -21,29%; 12,94%; 13,94%
IVBX2; 17,35%; 15,62%; 16,61%
IGC; 7,29%; 12,82%; 14,79%
IGCNM; 14,38%; 18,67%; 19,87%
Mid Large Cap; -; 6,96%; 8,82%
IGC Trade; 6,69%; 10,18%; 12,39%
ITAG; 11,44%; 14,09%; 17,37%
Small Cap; -; 20,75%; 21,76%
IDIV; 65,77%; 12,88%; 19,16%
IFIX; -; 29,26%; 34,04%
BDRX; -; 31,53%; 40,57%

Comparações
Indicador; Desvio-padrão; Correlação IBOV; Retorno 60 meses; Retorno 12 meses
IBOV; 6,98%; 100%; -8,78%; 1,05%
Ouro; 5,90%; -20,32%; 132,60%; 15,04%
Dólar; 5,08%; -67,83%; 18,15%; 16,37%

Ibovespa x CDI
Janela; IBOV- CDI
12 meses; -7,08% a.a.
5 anos; -11,11% a.a.
10 anos; 4,17% a.a.

Ibovespa:
Maiores altas (2012):
HYPE3: 81,18%
SBSP3: 73,05%
BOTW3: 70,00%
LAME4: 68,49%
DTEX3: 68,14%

Altas: 38/68

Maiores altas (12 meses)
HYPE3: 88,96%
SBSP3: 80,12%
KLBN4: 72,54%
DTEX3: 65,35%
CCOR3: 64,40%

Altas: 38/68

Maiores baixas (2012)
OGXP3: -68,14%
ELET6: -60,87%
ELPL4: -58,47%
ELET3: -53,29%
PDGR3: -47,48%

Maiores Baixas (12 meses)
OGXP3: -68,91%
RSID3: -56,54%
ELET6: -55,36%
PDGR3: -53,88%
ELPL4: -53,09%

Amostra de 215 ações:
Maiores altas em 5 anos
HGTX3: 1.271,78%
POMO4: 337,08%
OHLB3: 319,91%
CRUZ3: 317,78%
AMBV4: 304,24%

Maiores baixas 5 anos
MILK11: -99,91%
AGEN11: -95,91%
LUPA3: -95,63%
PLAS3: -94,86%
VIVR3: -93,79%

Maiores sequências (179 ações)
Alta: SCAR3 (13 meses)
Baixa: AELP3 (12 meses)

Datas
05/12: 45 anos de fundação da Coteminas
11/12: 4 anos da prisão de Madoff
14/12: 5 anos da IPO da MPX Energia
19/12: 5 anos da IPO da Tempo Participações
19/12: 107 anos de idade de Irving Kahn
22/12: 35 anos de fundação da Portobello
30/12: 69 anos de fundação do Itaú (Fonte: Site de RI do banco)

Fontes:
Bovespa.com.br
Economatica
Infomoney

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mensais: IPOs (Nov/12)

Serão consideradas as ofertas:
* Ocorridas a menos de 5 anos
* Que sejam realmente ofertas públicas iniciais
* Que ainda sejam negociadas, excluídas as que foram incorporadas por outras empresas.
* As ofertas dos últimos 12 meses foram desconsideradas por serem muito recentes

Taxa a.m. Retorno desde o primeiro dia de negociações expresso em meses.
IBOV a.m. Retorno do Ibovespa desde o primeiro dia de negociações do ativo
Ganho s/ Ibov: Taxa a.m. – IBOV a.m.

5 maiores altas relativas ao Ibovespa
Ação; Taxa a.m.; IBOV a.m.; Ganho s/ IBOV
MPLU3; 3,75%; -0,58%; 4,33%
RADL3; 3,40%; -0,68%; 4,08%
ABRE11: 3,87%; -0,20%; 4,06%
MILS3; 3,33%; -0,60%; 3,94%
ARZZ3; 3,06%; -0,68%; 3,74%

5 maiores baixas relativas ao Ibovespa
Ação; Taxa a.m.; IBOV a.m.; Ganho s/ IBOV
HRTP3; -5,33%; -0,76%; -4,57%
OSXB3: -3,15%; -0,57%; -2,58%
NUTR3M: -2,21%; -0,15%; -2,06%
QGEP3: -1,90%; -0,51%; -1,39%
OGXP3: -1,64%; -0,30%; -1,35%

25/35 ações estão com ganhos relativos (69,44%)

25/35 ações estão com ganhos absolutos (69,44%)

O número de ofertas nos últimos 60 meses está caindo drasticamente. Ao final deste ano, serão apenas 33. Talvez eu descontinue esse post mensal.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mensais: Índices Internacionais (nov/12)

Maiores altas (mês)
Laos: 12,00%
Nepal: 8,32%
Japão: 5,80%
Taiwan: 5,78%
Sérvia: 5,55%

Ibovespa: 53º lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 63/103

Maiores altas (ano)
Nepal: 54,73%
Paquistão: 46,06%
Turquia: 42,51%
Laos: 33,02%
Egito: 32,72%

Ibovespa: 72º lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 75/102

Maiores altas (12 meses)
Nepal: 50,93%
Paquistão: 43,71%
Turquia: 34,01%
Filipinas: 33,94%
Laos: 33,17%

Ibovespa: 69º lugar (maior alta – maior baixa)
Altas: 72/102

Maiores altas (12 meses, em dólar)
Nepal: 43,26%
Filipinas: 40,27%
Turquia: 37,23%
Nigéria: 35,6%
Tailândia: 33,85%

Essa é a provável lista das cinco maiores altas. Verifico o rendimento em dólar apenas das maiores altas até que a maior alta em dólar seja superior ao rendimento nominal do próximo da lista.

A Venezuela fica fora das listas por conta de seu câmbio artificialmente fixo (ver aqui). Irã (ver aqui) e Argentina (aqui, como exemplo) também estão fora.

Ibovespa em dólar: -13,16%

Maiores altas (Dez/07)
Paquistão: 503,60%
Sri Lanka: 110,60%
Tunísia: 78,73%
Colômbia: 65,54%
Gana: 64,59%

Ibovespa: 36ª maior alta
Altas: 25/90

Maiores baixas (mês)
Egito: -15,59%
Chipre: -14,16%
Bermudas: -7,78%
Bangladesh: -6,30%
Mongólia: -5,81%

Maiores baixas (ano)
Chipre: -55,38%
Ucrânia: -40,38%
Mongólia: -30,25%
Bangladesh: -19,91%
Cazaquistão: -14,94%

Maiores baixas (12 meses)
Chipre: -49,10%
Ucrânia: -46,91%
Mongólia: -28,84%
Cazaquistão: -20,38%
China: -17,92%

Maiores baixas (5 anos)
Chipre: -97,18%
Islândia: -88,89%
Grécia: -84,38%
Bulgária: -81,47%
Sérvia: -79,54%

Maiores sequências:
Altas: Botsuana (9 meses)
Baixas: Vietnã (7 meses)

Desvio-padrão (mensal)
S&P 500: 5,44%
Brasil: 6,98%
Rússia: 11,96%
Índia: 8,34%
China: 8,68%

Fontes:
Bloomberg
Sites das bolsas de valores
Yahoo Finance