Carros:
conheça a (caríssima) Estrutura de Preços no Brasil – Fiquei feliz no ponto
3.1., mas o quarto ponto retoma o uso indevido, na minha opinião, do custo de
oportunidade. Cash flow, guys, cash flow...
Economia
O
PIB janta com Lula – Ãh… o capitalismo de compadrio…
More
work, less play: Rinehart sets out road to riches – O engraçado é como a
discussão descamba para a questão da qualidade de vida ou que uma das grandes
coisas da Austrália é beber e se divertir. O ponto de Rinehart é que as pessoas
querem ganhar dinheiro de graça e não querem saber dos sacríficos necessários:
trabalhar, estudar, poupar, investir, tomar risco etc. Sem isso, ou a pessoa
ganha na loteria ou faz conluio com o governo.
Caixa
recebe capitalização de R$ 1,5 bi do Tesouro e já negocia novos aportes –
Mau sinal para o pagador de impostos. Resgates a vista.
Rede
de cinema é multada por descumprir lei da meia-entrada no Rio – Na prática,
a grande maioria dos jovens com menos de 121 aos pagam meia-entrada.
Junk Food Costs Its Buyers More – O sujeito é desmentido por ele mesmo! 2011: “The fact is that
most people can afford real food.”. 2012: “Not everyone can afford fresh fruits
and vegetables, especially from farm stands!”
Canal do Otário: GOL 1.0 –
Volkswagen – Na parte dos culpados, concordo
com o número 1 (governo), principalmente pelo imposto não mencionado, o de
importação que protege da concorrência externa e possibilita os preços
elevados, mas não tanto com os 2 e 3 (montadoras e bancos financiadores) por
conta do quarto item: o próprio consumidor. As montadoras cobram o que querem,
os bancos idem, mas o consumidor tem o maior poder de todos, o de dizer não. Se
continua comprando mesmo com preços elevados e financiamentos caros, é porque
julgam a transação como justa para eles.
Liberdades Individuais
Barreira
a vinho importado não deve sair – Vitória da liberdade ou lobby fraco?
Uma única
lição de economia – “O estado natural do homem é a pobreza, e não a riqueza”
e o objetivo da organização econômica é sair desse estado natural. O texto me
fez lembrar da análise alquímica-econômica do livro Dinheiro
e Magia: tudo que precisamos para ter a tecnologia de hoje sempre esteve a
disposição do homem, mas é necessário extrair valor econômico da natureza.
Projeto
proíbe lanchonetes de vender refeição junto com brinquedos – Começa
inocentemente com brinquedos e lanches. Quando a gente abre o olho...
Projeto
de lei quer imagens de advertência em bebidas – Mais Estado-Babá
Outros
assuntos
Frente quer 10% do orçamento para a saúde – Que
fetiche por 10%. Será que é a comissão padrão?
Matemática
da semana
“O que parece ser uma bobagem, como uma economia de
0,1% ao mês, durante 20 anos equivale a 100% a mais." – =(1,001^(12*20)) =
1,27 < 2. Close enough!
Leituras
Na última edição do Journal of Finance tem um artigo muito interessante do Rajan
Raghuram, The
Corporation in Finance. Um parágrafo muito bom logo no começo:
“A estrutura da firma abrange as pessoas que
trabalham para ela, o modo como seu trabalho é organizado e compensado, os
ativos que possui, a natureza da propriedade e do controle da firma, as
relações da firma com fornecedores e compradores etc. Quando pensamos sobre seu
financiamento, nos referimos à variedade de créditos que emitiu, a divisão
entre financiamento interno e externo, e o poder de credores externos sobre as
decisões operacionais e estratégicas, assim como sobre seus fluxos de caixa. A
estrutura e o financiamento da firma se concentram ao redor de um problema
comum: como criar VPL, qual seja, valor líquido de custos de oportunidade dos
insumos, e então como alocar de volta aos agentes da economia de uma forma a
maximizar criação de valor”.
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