Muito se tem falado da valorização de mais de 3.000% da Telebrás. Entre tantos comentários, o de que isso se deve à especulação e que a empresa nada produz para justificar essa valorização.
O primeiro comentário, comumente acompanhado de adjetivos (obscena, escandalosa etc.) é um tanto vago. Primeiro: precisa saber o que se entende por especulação. Segundo: perguntar se a especulação não faz qualquer ação subir. Mas o mais importante é o segundo comentário.
A lição mais básica de avaliação de empresas é que o valor está em função das expectativas futuras. As perspectivas para a Telebrás há cinco anos atrás eram nulas, a empresa nada produzia (situação que persiste ainda hoje) e estava apenas a espera de ser encerrada. Por isso, valia R$ 0,09. A perspectiva hoje é de que no futuro venha a ter receitas por conta do Plano Nacional da Banda Larga, havendo a incerteza de se esse plano irá sair e qual será o resultado para a Telebrás. Não posso dizer se o preço de hoje está correto, mas certamente vale várias vezes mais do que valia no passado. Por isso, essa valorização de mais de 3.000% tem fundamentos, como gostam de dizer.
O que pode não estar muito bem explicado são os meios que levaram a tal valorização. Existem várias questões nebulosas nessa história: acusações de favorecimentos privados, de vazamento de informações, se o governo deveria investir em banda larga e, em devendo, se caberia à Telebrás fazer isso ou se seria mais eficiente contratar as operadoras que já estão operando. Se a resolução dessas questões levasse ao fim do plano ou à exclusão da Telebrás, o valor da empresa iria para mais próximo de R$ 0,09 do que de R$ 3,00. Mas, havendo tal plano com participação da Telebrás, a valorização é justificada.
O primeiro comentário, comumente acompanhado de adjetivos (obscena, escandalosa etc.) é um tanto vago. Primeiro: precisa saber o que se entende por especulação. Segundo: perguntar se a especulação não faz qualquer ação subir. Mas o mais importante é o segundo comentário.
A lição mais básica de avaliação de empresas é que o valor está em função das expectativas futuras. As perspectivas para a Telebrás há cinco anos atrás eram nulas, a empresa nada produzia (situação que persiste ainda hoje) e estava apenas a espera de ser encerrada. Por isso, valia R$ 0,09. A perspectiva hoje é de que no futuro venha a ter receitas por conta do Plano Nacional da Banda Larga, havendo a incerteza de se esse plano irá sair e qual será o resultado para a Telebrás. Não posso dizer se o preço de hoje está correto, mas certamente vale várias vezes mais do que valia no passado. Por isso, essa valorização de mais de 3.000% tem fundamentos, como gostam de dizer.
O que pode não estar muito bem explicado são os meios que levaram a tal valorização. Existem várias questões nebulosas nessa história: acusações de favorecimentos privados, de vazamento de informações, se o governo deveria investir em banda larga e, em devendo, se caberia à Telebrás fazer isso ou se seria mais eficiente contratar as operadoras que já estão operando. Se a resolução dessas questões levasse ao fim do plano ou à exclusão da Telebrás, o valor da empresa iria para mais próximo de R$ 0,09 do que de R$ 3,00. Mas, havendo tal plano com participação da Telebrás, a valorização é justificada.
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